O Sincretismo Religioso no Japão: Budismo, Xintoísmo, Cristianismo, e as novas religiões

                Raízes Nativas e Influência Estrangeira


Santuário Aramatsuri no Miya, ou Santuário Ise
O mais importante de todos os santuários, o Ise foi dedicado a deusa sol Amaterasu, que alguns acreditam ser a ancestral da família imperial
A história da religião no Japão é marcada por um longo processo de influências e de tradições religiosas. Em contraste com a Europa, onde o Cristianismo suplantou as tradições pagãs locais, a religião local Xintoísmo continuou como parte da vida das pessoas desde os tempos mais antigos até a organização do Estado nos tempos modernos.
Quando o Budismo foi introduzido no Japão no século VI, as crenças Xintoístas e Budistas começaram a interagir. E essa é a característica definidora da religião japonesa. O maior exemplo dessa interação é a teoria de honji suijaku, na qual o kami Xintoísta foi visto como a encarnação de divindades Budistas.
O Confucionismo e o Taoísmo são duas outras religiões “importadas” que desempenharam um importante papel na sociedade japonesa por um período de mais de mil anos. Os preceitos confucionistas tiveram uma influência maior sobre a ética e a filosofia japonesa, no período da formação do Estado (nos séculos VI e IX), e novamente no período Edo (1600 – 1868). Com uma influência não tanto marcante como a do Confucionismo, o Taoísmo no Japão pode ser percebido no uso do horóscopo chinês e em crenças populares como nas adivinhações ou nas ‘direções auspiciosas’.

                    Xintoísmo

Casamento Xintoísta
A celebração do casamento no estilo Xintoísta ainda é comum


A palavra ‘Xintoísmo’, a qual é geralmente traduzida com “o caminho dos deuses”, é escrita com dois caracteres chineses. O primeiro caractere, que é pronunciado como kami isoladamente, significa ‘deus’, ‘divindade’, ou ‘poder divino’, e o segundo caractere significa ‘caminho’ ou ‘trilha’. Com a introdução do sistema de arrozais durante o período Yayoi (300 a.C a 300 d.C.), os rituais agrícolas e festivais que posteriormente se tornaram parte do Xintoísmo começaram a se desenvolver. 
Embora a palavra kami possa ser usada para se referir a um único ‘deus’, ela também pode ser usada no coletivo para designar uma miríade de ‘deuses’ os quais têm sido o objeto central do culto no Japão desde o período Yayoi. Os kami são parte de todas as formas de vida e se manifesta em diversas formas. Existem kami na natureza que residem em rochas sagradas, árvores, montanhas, e em outros fenômenos naturais. Existe um clã de kami chamado ujigami, que foi originalmente formado por deidades tutoras de clãs específicos, que geralmente é um ancestral do clã que foi deificado. Existe o ta no kami, ou deus dos arrozais, o qual é adorado durante o tempo das plantações e nos festivais das colheitas. E existe o ikigami, que são deidades humanas. Os kami que mais se assemelha com os deuses segundo o padrão ocidental são as divindades celestiais que residem no Takamagahara (Alto Plano Celestial). Eles são dirigidos por Amaterasu Omikami, a divindade que é venerada no Santuário Ise, o principal santuário Xintoísta.
Em parte como uma resposta a chegada das doutrinas bem estruturadas do Budismo no Japão no século VI, a atuante, porém desorganizada crença nativa, foi gradativamente sistematizada no Xintoísmo. O desejo de impor uma linhagem imperial legítima sob o fundamento religioso e mitológico levou à compilação do Kojiki (Compilação dos Assuntos Antigos) e do Nihon shoki (crônicas do Japão), em 712 e 720, respectivamente. Ao traçar a linhagem imperial até a era dos deuses, esses livros ensinam como os kami Izanagi e Izanami formaram as ilhas japonesas e os deuses principais Amaterasu Omikami (deusa do sol), Tsukuyomi no Mikoto (deus da lua), e Susano no Mikoto (deus das tempestades). Acredita-se que o tataraneto de Amaterasu Omikami foi o imperador Jimmu, o lendário primeiro soberano do Japão. 
A ausência de escritos sagrados no Xintoísmo reflete na falta de mandamentos morais religiosos. Em contrapartida, o Xintoísmo enfatiza a pureza no ritual e a purificação daqueles que lidam com os kami.

                                                                       Budismo 

Originário na Índia por volta do século V a.C., o Budismo se espalhou pela China nos séculos II e III d.C., e finalmente chegou ao Japão via Coréia no século VI, quando o rei de Paekche enviou uma estátua do Buda e cópias das suras ao imperador japonês. O Budismo se espalhou rapidamente entre as classes altas por causa da influência da família pró-budista Soga em sua luta contra as facções anti-budistas. O príncipe Shotoku (574-622), que deu apoio imperial à construção de templos como o Horyuji (atualmente na província de Nara), é considerado o fundador do Budismo no Japão.
O imperador Shomu (701-756) adotou o Budismo como religião oficial do Estado e construiu o templo Todaiji em Nara e sua grande estátua do Buda. Entretanto, a coexistência do Budismo com o Xintoísmo continuou. Responsável por promover rituais que promoviam o bem-estar nacional, as seis seitas Nara, que dominavam o Budismo naquele tempo, eram primeiramente acadêmicas e tinham pouca influência sobre a população em geral. No início do período Heian (774-1185), a seita Tendai foi introduzida no Japão pelo sacerdote Saicho (767-822) e a seita Shingon foi introduzida por Kukai (774-835), o qual é também conhecido como Kobo Daishi. Essas duas seitas esotéricas vieram a ser as mais importantes seitas na corte imperial.
No período Kamakura (1185-1333), dois grandes acontecimentos ocorreram no Budismo no Japão. O primeiro foi o estabelecimento da escola Zen por Eisai (1141-1215), fundador da seita Rinzai, e posteriormente modificada por Dogen (1200-1253), fundador da seita Soto. O Zen encontrou um público receptivo na elite guerreira de seu tempo devido à sua praticidade e ênfase na autodisciplina e meditação. A prática Zen utiliza a meditação sentada, conhecida como zazen, enigmas conhecidos como koan, como meios para se alcançar a iluminação (satori). A principal diferença entre as duas seitas é que os locais Rinzai Zen são muito mais importantes para a prática koan que no Soto Zen. 
O segundo acontecimento importante foi o rápido crescimento das seitas do Budismo popular entre as pessoas comuns. Isso inclui as seitas da Terra Pura, que ensinam que o canto do nome do Buda Amida é o melhor caminho para receber um renascimento no Paraíso de Amida, e também a seita Nichiren, que enfatiza o canto da Sura de Lotus.
No período Edo (1600-1868), o xogunato Tokugawa solicitou que todas as pessoas fossem filiadas a um templo Budista como parte do seu esforço de manter a população longe do Cristianismo. Essa medida assegurou uma grande base de membros nos templos, porém não contribuiu para a vitalidade do Budismo como uma religião viva. No princípio do período Meiji (1868-1912), esse sistema entrou em colapso por meio de ondas de sentimento anti-budismo estimuladas pelo desejo do governo de eliminar a influência do Budismo dos santuários Xintoístas e fazer do Xintoísmo a religião oficial do Estado. Como resposta a isso e à mudança do ambiente social da era moderna, o Budismo passou a se esforçar para redefinir o seu papel no Japão.
Culto memorial Budista
A cerimônia Budista contempla a oração pelo repouso das almas

                                                                                                

                                                        Cristianismo

O Cristianismo no Japão pode ser claramente dividido em três períodos: o encontro inicial com o Cristianismo, que começou no século XVI; a reintrodução do Cristianismo, depois de mais de 200 anos de isolamento nacional finalizado no século XIX; e o período logo após a II Guerra Mundial.
Introdução e Perseguição
O missionário jesuíta Francis Xavier desembarcou em Kagoshima em agosto de 1549. As atividades do missionário jesuíta estavam centradas no Kyushu, a parte mais ao sul das quatro ilhas principais japonesas e, por volta do ano 1579, seis daimyo (senhores militares regionais) tinham sido convertidos e havia aproximadamente 100 mil cristãos. Os esforços dos jesuítas foram tratados em princípio com benevolência pelo líder militar Oda Nobunaga e inicialmente pelo comandante militar Toyotomi Hideyoshi. Provavelmente em reação a sua crescente influência em Kyushu, entretanto, Hideyoshi posteriormente se voltou contra o Cristianismo, crucificando 26 cristãos em Nagazaki em 1597. Após ele se tornar de fato o mandante no Japão, em 1600, Tokugawa inicialmente tolerou os missionários, mas, em 1614, o governo de Tokugawa proibiu o Cristianismo e expulsou os missionários do Japão. Naquele momento existiam mais de 300 mil cristãos japoneses. É estimado que aproximadamente 3 mil tenham sido executados, e um grande número renunciou a sua fé com o resultado das perseguições. Muitos outros conciliaram suas crenças mantendo sua fé em segredo.
Reintrodução
Após o Japão ter abandonado a sua política de isolamento, os missionários estrangeiros voltaram em 1859, embora eles não fossem permitidos evangelizar abertamente até 1873. Durante esse período mais de 30 mil cristãos ‘ocultos’ se declararam abertamente; eles pertenciam a grupos que se reuniam para reuniões clandestinas durante mais de 200 anos de perseguição.
Missionários católicos e protestantes passaram a ser mais ativos a partir dessa época e, embora o número de convertidos tenha sido relativamente pequeno, os cristãos influenciaram na educação e no movimento de união comercial. O crescimento do nacionalismo e a promoção da afiliação aos templos Xintoístas como dever patriótico fizeram que os anos de 1930 fossem difíceis para muitos cristãos.
Após a II Guerra Mundial
As atividades cristãs logo após o período pós-guerra teve o auxílio das autoridades da ocupação, mas pequenos avanços foram observados. Em 2006, os cristãos somavam 3,03 milhões de pessoas, o que representa menos de 2,4 % da população.
Apesar da crescente popularidade das cerimônias de casamento no estilo cristão, o Cristianismo no Japão é ainda considerado por muitos japoneses como religião de estrangeiros. Como o conhecimento e interesse pelo Cristianismo têm crescido nos últimos anos as pessoas certamente estão um pouco mais familiarizadas com a religião. Essa familiaridade, entretanto, não foi traduzida em um aumento no número de adeptos. Uma razão possível para esse baixo crescimento é que a ênfase na crença exclusiva no Deus cristão requer um forte compromisso em renunciar ao politeísmo mais brando do Xintoísmo e do Budismo japonês.

                                          Religião no Japão hoje

Sacerdote Budista em Treinamento Asceta
Sacerdote budista em um treinamento asceta
Um sacerdote com seu chapéu de palha assentado em meditação e oração pelas almas
(Foto cortesia da AFLO)

Principais Correntes do Xintoísmo e do Budismo
A urbanização afastou muitos japoneses dos seus laços familiares com templos específicos do Budismo e do Xintoísmo. Ainda assim, muitas pessoas se consideram tanto xintoístas como budistas. 
A estatística da Agência de Assuntos Culturais para 2011 mostra a membresia combinada de ambas as religiões em 187,4 milhões, cerca de 53% a mais do que o total da população do Japão. No sentimento religioso da maioria dos japoneses o Xintoísmo e o Budismo podem coexistir pacificamente sem conflito. Para uma pessoa comum, entretanto, a filiação religiosa não se traduz em uma frequência regular aos cultos. A maioria das pessoas visita os santuários e templos como parte dos eventos anuais e rituais de passagem mais marcantes. 
Esses eventos anuais incluem os festivais do santuário e do templo, a primeira visita ao templo ou ao santuário do ano (hatsumode), e a visita ao túmulo da família durante o Festival Bom. Rituais comemorando os estágios da vida das pessoas incluem a primeira visita a um santuário pelo recém-nascido (miyamairi), o Festival do Santuário Shichi-go-san para os meninos de três e cinco anos e para as meninas de três e sete anos, a cerimônia de casamento Xintoísta, e o funeral budista.
Novas Religiões
O desenvolvimento mais notável da religião no Japão no século XX foi o rápido crescimento de novas religiões. Os ensinamentos dessas novas religiões se alinharam com uma ampla gama de tradições prévias, incluindo aspectos do Shito, Budismo, Confucionismo, Taoísmo religiões populares e Xamanismo. Os fundadores das novas religiões são geralmente reverenciados como deidades vivas (ikigami). 
Uma das atrações das novas religiões para muitos é o senso de comunidade que elas dão às pessoas que perderam o apoio mental e espiritual que historicamente era dado pelos familiares, comunidade local ou pelas religiões tradicionais.
Kamidana
Kamidana
Um santuário em miniatura para adoração das divindades no lar
Os aspectos perigosos que o forte controle das novas religiões exerce sobre seus fiéis têm estado sob maior vigilância após o ataque com gás sarin no metrô de Tóquio em março de 1995. O atentado matou 12 pessoas e feriu mais de 100. Esse ataque foi realizado pelo grupo religioso Aum Shinrikyo.
Instituições Religiosas no Japão

 Xintoísmo
 Budismo
 Cristianismo
 Outras
Santuários, templos, igrejas, outras organizações
88.591
85.439
9.344
38.107
Religiosos (sacerdotes, ministros, etc.)
76.190
348.662
35.129
216.560
Membros
102.756.326
84.652.539
2.773.096
9.435.317
Nota: Essa estatística está baseada em informações fornecidas pelas várias organizações religiosas. Elas podem alterar com o passar dos anos

#Marcelo

saquê




É a mais antiga bebida alccoólica do Japão. Trata-se de um destilado elaborado a partir da fermentação do arroz e tem um teor alcoólico entre 15% e 17%, um pouco maior que o dos vinhos. 
No seu país de origem, é considerado uma dádiva divina e costuma ser servido quente, enquanto no Brasil se dá preferência à bebida gelada ou ao natural.

#Marcelo

Lolita X Cosplay

                                                                                 como diferenciá-los                                                                                              


Cosplay do anime Bleach: Ichigo                       Moda Lolita                                                                

Ambos fazem parte da cultura japonesa, ambos são coloridos e chamam a atenção. Mas acredite, as semelhanças param por ai.  Esse assunto já foi muito discutido e o tema pode até ser considerado “batido”, mas ainda há um grande número de pessoas que não sabem que existem grandes diferenças entre Lolita e Cosplay. Escuta-se muito a expressão  “Estou fazendo cosplay de Lolita!”, quando pode não haver essa relação. Por mais que isso pareça “irrelevante” se você quiser ser elogiado e fazer bonito perante a comunidade Lolita e perante seus amigos cosplayers, é bom saber o  básico. Vários artigos já foram publicados sobre isso, mas alguns pontos foram esquecidos e, por isso, ainda é um pouco difícil para novatas discernir Lolita de Cosplay.

1- COSPLAY É HOBBY, LOLITA É MODA.

Uma vez fui abordada por uma moça que perguntou se eu tinha costurado minha roupa e eu respondi que não. Ela foi embora com uma semblante bem  desapontado, não antes de me perguntar qual era a graça de usar sem eu ter feito.

O que me leva ao primeiro ponto – Lolita é Moda. Apesar de não ser muito reconhecido por aqui, o estilo Lolita é considerado sim como moda lá no Japão, e levado muito a sério, enquanto o cosplay, é considerado uma atividade de hobby.


Existem várias lojas especializadas em moda Lolita no Japão e na China. São roupas de marca, assim como Loius Vuitton e Hugo Boss, e algumas são igualmente caras. Enquanto a graça do cosplay é fazer tudo, desde a roupa até os acessórios, Lolita não tem nada disso; é como se você estivesse usando uma roupa  de marca comum. Saber fazer o outfit não é prioridade para as Lolitas, e sim saber fazer os coordinates (combinações de roupa). Várias fontes podem servir de inspiração, o mais comum, porém, é ir a comunidades lolita e tentar se inteirar para combinar coordinates cada vez mais harmoniosos. Não fiquem tímidas, e não hesitem de perguntar e tirar dúvidas :3

São várias marcas, sendo as mais populares: Baby The Stars Shine Bright, Angelic Pretty  Mary Magdalene… entre várias outras. Algo mais acessível seria a BodyLine ou alguma loja do taobao/ebay.

2-MAID NÃO LOLITA.


Acho que essa é a parte mais difícil de entrar na cabeça das pessoas, por isso farei uma abordagem mais profunda.

A inspiração para a moda Lolita vem do romantismo no século XVII/XVIII , ao rococó e ao barroco. A moda foi criada como protesto a cultura americana dos anos 70/80,que explorava demais a sexualidade das mulheres no filmes e seriados que começavam a invadir o país. As meninas que usam procuram ser fofas e elegantes no lugar de sexy.

O conceito de Maid é algo totalmente fetichista; primeiro é uma fantasia vestida geralmente por mulheres  que com uma roupa de empregada vitoriana modificada, “servem” o seu mestre como ele bem quiser. Está mais para um cosplay, já que a Maid é, tecnicamente, uma personagem  com características prontas para serem  “vestidas”.

Então, resumo da opera: Lolita nada tem a ver com Maid. Os conceitos são totalmente análogos, e, por mais que tenha aquela roupinha pseudo-vitoriana que parece, é erro na certa.  Sem em detalhes óbvios , já que eles já foram muito bem explorados em outros artigos, tais como o formato da saia e o formato do headress, mas pensem só nessa diferença básica de conceitos que tudo vai  esclarecer na cabeça de vocês.

3-“ITA” NÃO É UM ESTILO DE LOLITA.

As lolitas veteranas vão pasmar com esse item, mas eu já ouvi a seguinte afirmação de uma colega.

“Ah, eu prefiro muito mais ser Ita. Pelo que dizem é um estilo Lolita mais livre, sem muitas regras, você pode combinar o que quiser. É mais sem frescura, não? “

Eu não sei quem disse isso para ela, e não sei com que intenção foi, mas eu logo fiz questão de corrigir, e para que ninguém passe pelo mesmo erro, aqui vai:

Ita é tudo o que uma Lolita NÃO quer ser.  É uma “Lolita wannabe”, que geralmente mistura moda gótica ou acessórios de cosplay com os ouftis Lolita, causando algo “doloroso” de se ver ( “Ita” vem do termo “Itai” , que em japonês, significa “dor” ). Pode ser que a Ita em questão nem tenha misturado estilos que nada tem a ver, mas ela apenas parece deselegante. Alguns tecidos são considerados coisas de Ita, tal como cetim de qualidade inferior, e certas combinações de cor tambem são consideradas ruins, tal como o preto com o vermelho.

Nesse blog tem uma definição muito melhor do que seria “Itagem”

http://godsavethelolitas.blogspot.com/2011/02/palavra-ita-e-o-que-ela-implica.html

Enfim, concluindo: Ita NÃO É uma subdivisão de Lolita e nunca deixe ninguém dizer o contrário. É justamente tudo o que uma Lolita EVITA SER. Porém, não se assustem;  ninguém nasce sabendo, e todas as lolitas já foram Itas pelo menos uma vez em suas vidas. É só pesquisar bastante, e não ter medo de perguntar <3

4-ACESSÓRIO DE COSPLAY NÃO É ACESSÓRIO DE LOLIT.

Isso se encaixa também no item anterior, já que eu falei que algumas iIas usam acessórios de cosplay achando que vai combinar com a roupa, mas isso é um erro que deve ser evitado. Orelinhas de gato (nekomimi), sininhos, hakamas, katanas (sim, pasmem), presilhas da asuka, sapatos mocassim, botas da Luka, headphones da Miku, roupinhas de enfermeira seifukus… Tudo isso tem que ser riscado do seu guarda- roupa lolita. Alguns acessórios tem que ser usados com parcimônia, tal como as famosas cartolinhas, e dependendo da cor e do estilo da peruca,  é necessário cuidado. Perucas muito longas e sem franja devem ser evitadas, e até mesmo perucas muitíssimo longas devem ser evitadas , com franja ou não!  Tambem é importantante prestar atenção na cor da peruca! Se esta for verde, azul ou qualquer outra cor muito “fantasiosa”, evite mesmo! Perigo de Ita na certa! Perucas de cores naturais são sempre uma aposta melhor. Porém,  em alguns estilos mais exagerados, tais como o Sweet OOT e o DecoLololi, é até passável uma peruca rosa ou azul bebê, mas ainda assim, o cuidado e o bom senso são extremamente necessários!

Existem algumas discussões sobre um novo estilo Lolita chamado “cosplay Lolita”, já que recentemente a marca Angelic Pretty lançou uma linha com esse nome. Talvez a moda esteja mudando, mas por enquanto, cosplay Lolita não é Lolita.

E usar acessórios Lolita em cosplay, pode?

Dependendo do acessório em questão, pode sim e fica muito fofo. Já vi uma amiga usando uma bota da Secret Shop em um cosplay e ficou muito harmonioso. Séries como Touhou, ou personagens mais meigas, tais como a Ranka de Macross. Mas obviamente em casos aonde é impossível ver o acessório em questão (geralmente o sapato), senão o cosplay não fica 100% fiel!

5. RECICLAR NÃO É ACERTAR

Outro ítem importante: Uma roupa “Lolita” de uma personagem  de anime também não é Lolita, e sim cosplay. Apesar da personagem em questão estar usando uma roupa até característica da moda, ainda é cosplay, pois remete a uma personagem ficcional. Já vi várias meninas vestidas de Chii falando que estavam de Lolita, e isso não vem ao caso, principalmente porque muitas vezes as roupas “Lolita” em questão são meio apelativas, o que nos leva de novo ao ítem “2 “.

Outro erro comum é usar a velha lei de Lavoisier “nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”, ou seja,  misturar itens aleatórios do seu cosplay não vai te fazer uma Lolita . Exemplo,um peruca do Ciel versão baile e um vestido aleatório não é Lolita. Há dois dos erros básicos enumerados lá e cima, a peruca era de uma cor forte demais (cinza escuro, se não me engano),  e o outfit que pode ser uma roupa da Chii.  Por mais que o efeito ficou agradável aos olhos, ainda é uma roupa de cosplay, e não de Lolita.

#Marcelo

Cosplay

Cosplay, proveniente do japonês Kosupure é uma abreviação de costume roleplay. A tradução para o português se refere a fantasiar-se ou disfarça-se de um personagem. Os participantes e adeptos a esta modalidade, são chamados de cosplayers. A ideia principal é interpretar o artista e se vestir como ele, imitando também a maneira de se comportar e seus trejeitos. De certa forma o Cosplay é a homenagem de um fã a seu personagem.


A origem do Cosplay se deu em meados de 1939, com o americano Forrest J. Ackerman, fanático por ficção científica, na Worldcon,conhecida convenção sobre este mesmo tema. Forrest criou uma vestimenta chamada futurecostume,  baseada no filme da épocaThings to Come. A modalidade chega ao Japão nos anos 80, por intermédio de Nobuyuki Takahashi que visitou a feira nos Estados Unidos e se encantou com o Cosplay. Divulgou e incentivou a sua prática em um evento tradicional do seu país, o Comic Markets. A partir deste evento, o Cosplay despontou mundialmente e anualmente, a Worldcom apresenta muitas atrações desta modalidade. Inicialmente, o cosplayer somente se caracterizava de personagens de quadrinhos, porém com a adesão de mais pessoas, a caracterização envolveu séries e filmes, como os famosos, Guerra nas Estrelas e Jornada nas Estrelas.
No Japão, é realizado um evento tradicional denominado World Cosplay Championship, o qual reúne cosplayers do mundo todo e mantém integrado o grupo de personagens de uma mesma série. O Cosplay pode ser realizado individualmente ou também em grupo. Os eventos desta modalidade também abrangem fãs da cultura japonesa, como mangás, livros, filmes, jogos eletrônicos e RPG.
Para muitos o Cosplay pode ser considerado um hobby, para outros um estilo de vida. Os adeptos produzem suas fantasias com o máximo de semelhança ao artista em questão. Pode-se dizer que o Cosplay é algo que aproxima e promove a interação social, pois como participam de eventos específicos, invariavelmente encontrarão outros cosplayersde personagens que são rivais na ficção, porém na vida real, partilham dos mesmos interesses, que é se assemelhar ao máximo do seu herói.
Atualmente, com a grande divulgação do Cosplay, o mercado se desenvolveu e o cosplayer que não quiser confeccionar a sua fantasia com seus próprios materiais, pode adquiri-la nas Cosplay Stores, que são lojas especializadas no desenvolvimento e confecção dos materiais para montagem do personagem, como lentes de contato especiais e outros itens que compõe a fantasia, tornando-a mais real possível.


                                                  Cosplay do game Alice madness returns



                                                Cosplay do anime Pokemon: Equipe rocket



                                               Cosplay do anime Naruto shippuden:Sakura



                                                   Cosplay do anime naruto shippuden: Ino




#Marcelo

Anime

                 Saiba o que é anime, história, desenho japonês, temas de anime, exemplos
Personagens de anime japonês


Definição

Anime é um termo que define os desenhos animados de origem japonesa e também os elementos relacionados a estes desenhos. No Japão, anime se refere a animação em geral.

O anime é tradicionalmente desenhado a mão. Porém, com o desenvolvimento dos recursos tecnológicos de animação, principalmente a partir da década de 1990, muitos animes passaram a ser produzidos em computadores.

Os temas abordados nos animes são bem variados (dramas, ficção, terror, aventura, psicologia, romance, comportamento, mitologia, etc). Outra importante característica dos animes atuais é a ocorrência de elementos tecnológicos nos enredos das histórias.

O anime faz muito sucesso no Japão e em vários países do mundo, incluíndo o Brasil. As animações são elaboradas para o cinema, televisão e revistas em quadrinhos.

Exemplos de animes que fizeram e ainda fazem sucesso no Japão e no mundo:

- Digimon
- Dragon Ball
- Astro Boy
- Doraemon
- Ghost Stories
- Kaleido Star
- Medabots
- Naruto
- Noir
- Pokémon
- Samurai Champloo
- Sonic X

O primeiro anime da história foi criado em 1907 no Japão. Era um história cujo personagem principal era um menino marinheiro.  

#Marcelo

Mangá

                          Cultura pop japonesa ganha o mundo com os animes


    Conquistado o mercado japonês desde o início do século 20, faltava ainda aos heróis dos mangás invadirem outras praias. Os primeiros passos nesse sentido foram dados ainda nos anos 60 por Osamu Tezuka. Em 1962, ele teve a idéia de transportar suas histórias em quadrinhos do papel para as telas de TV. Transformou em primeira mão o mangá "Astro Boy" em anime(derivado do termo inglês animation, que significa desenho animado) e o vendeu para exibição nos Estados Unidos. Com o interesse despertado no público infantil americano, os mangás começaram a preparar o terreno para a invasão que ocorreria anos mais tarde em todo Ocidente.
"Ragnarök" (Conrad) é um mangá coreano relacionado
ao jogo homônimo on-line, ambos criados por Lee Myung Jin

Mas foi na década de 70, graças ao sucesso econômico japonês, que além da filosofia empresarial e dos produtos eletrônicos, as artes marciais, o ikebana, o bonsai, o budismo e os animês passaram a despertar interesse no mercado Ocidental. Assim, com a anuência de papais e mamães, animações como “Robotech”, “Space Battleship Yamato”, “Manzinger”, “Devilman”, “Alps no Shojo Heidi” conquistaram toda uma geração de pequenos espectadores que se familiarizaram com a forma japonesa de contar histórias. Conquistado o público infantil, faltava, no entanto, chamar a atenção dos mais crescidinhos. Com o lançamento de “Patrulha Estelar”, de Leiji Matsumoto, nos anos 80, os animês chegariam lá. Com direção, enredo e trilha sonora diferenciados, a produção conseguiu cair no gosto também dos adolescentes e adultos, virando febre no mundo todo. Abria-se assim espaço para a invasão de outros animês e dos mangás.
"Bleach" (esquerda), de Tite Kubo, conta a história de Ichigo, um adolescente brigão que tem o dom de ver espíritos, e "Naruto" (direita), de Masashi Kishimoto, que mostra a saga de um jovem que tem trancado dentro de si um demônio cuja força é incomparável

Mas curiosamente, quem mais contribuiu para que a bandeira dos mangás fosse fincada em terras estrangeiras não foi nenhum japonês. O norte-americano Frank Miller, um dos mais importantes desenhistas de comics, criou, em 1983, "Ronin". A história contava a saga de um samurai sem mestre, claramente inspirada no estilo dos mangás. Ele contribuiu também para que fosse traduzido pela primeira vez para o inglês o mangá “Kozure Okami” (“O Lobo Solitário”), abrindo espaço para a tradução de várias outras histórias japonesas não só nos Estados Unidos, como também na Europa. “Dragon Ball” e “Dr. Salump”, por exemplo, desbancaram as vendas doscomics e também dos quadrinhos nacionais europeus durante anos, deixando Batman, o Homem Aranha, Asterix e Tintim a ver navios.
Em "Vampire Knight" (esquerda) garota é salva de vampiros por seu amor secreto; "MeruPuri - Märchen Prince" (direita) mostra a história de adolescente que conhece um príncipe vindo de um mungo mágico

Histórias que viraram foco de interesse ainda maior em 1988, quando foi lançada a versão cinematográfica do mangá “Akira”, de Katsuhiro Otomo. Sucesso tão grande que não chamou só a atenção do público. Abalados com a “vitória” do guerreiro de terras estrangeiras, os gigantes superpoderosos da indústria de comics, que até então reinavam absolutos, abriram os olhos para o Oriente. A Marvel, uma das grandes editoras norte-americanas de comics, por exemplo, contratou na época o autor de mangá Kia Asamiya para a produção de uma série do X-Men.
"Holy Avenger", mangá criado por brasileiros, conta a saga da druida Lisandra que sai em busca de ajuda para roubar um dos Rubis da Virtude
Nos anos 90, a batalha pela conquista de fãs pendeu para valer para o lado dos japoneses. Com a ajuda de um investimento de bilhões de dólares feito pela indústria cinematográfica japonesa, foram criados mais e melhores animês como “Dragon Ball Z”, “Pokémon”, “Néon Génesis Evangelion”, “Cowboy Bebop”, “Sailor Moon”, “Card Captor Sakura”, entre outros. Produções que não só aumentaram a base de espectadores em todo o mundo como também de leitores de mangá e de consumidores de toda uma gama de produtos derivados, criados a partir de então. O que transformou os mangás, os animês e seus subprodutos em um fenômeno cultural digno do avanço cultural americano ocorrido nos anos 50.

É, os superpoderosos heróis ocidentais que se cuidem, porque esta batalha parece estar longe de terminar.

#Marcelo


Memórias de uma Gueixa

"Memórias de uma Gueixa" é um filme estadunidense do gênero drama, dirigido por Rob Marshall. O roteiro é uma adaptação do best-seller Memoirs of a Geisha de Arthur Golden, sobre a cultura japonesa.
Achei esse filme muito interesante Gostaria que meus leitores assisti-se o filme. a e ta o link do filme completo:
                            http://www.youtube.com/watch?v=RxJo9bot2so&noredirect=1



Esse é o trailer para vcs verem como é o filme.

#Taina